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FUTURO E MERCADO: D2C COMO ESTRATÉGIA DE POSICIONAMENTO E TENDÊNCIA DO E-COMMERCE Já não restam dúvidas: o e-commerce é um canal estratégico para a indústria aprofundar o conhecimento sobre o consumidor, estreitar seu relacionamento com ele e aprimorar o posicionamento da marca. O D2C (direct to consumer) é uma tendência de mercado, mas, no Brasil, ainda representa pouco das vendas no online - o número está na casa dos 5%. Em países como os EUA, as vendas no D2C já representam dois dígitos. Mas as mudanças estão postas, e o consumidor contribui para isso: de acordo com o estudo da Ebit|Nielsen, 50% dos clientes procuram saber se as marcas fabricantes têm e-commerce próprio, e 68% deles já buscam com interesse em comprar online. Por isso, temos certeza de que essa tendência veio para ficar. Ao enxergar o D2C como canal estratégico para a empresa, vale frisar: fazê-lo não vai, necessariamente, eliminar intermediários nem disputar espaço com varejistas. O D2C apenas aumenta as possibilidades e refor-
ça, ainda mais, a importância da gestão de canais, potencializando as vendas de forma geral nos diversos players e canais de venda em que a marca está presente. Grandes objetivos, grandes projetos Também não é novidade: estruturar um e-commerce é complexo. Exige tecnologia de ponta, integração de sistemas e expertise de diversas competências. Para a indústria lançar um projeto desse porte, há três opções básicas: internalizar todas as etapas do processo, terceirizar com diversos parceiros ou contratar apenas um, que atue no modelo de full commerce e desenvolva, implemente e gerencie a operação de ponta a ponta. Independentemente do formato escolhido, é importante ter consciência da multidisciplinaridade dessa empreitada e da necessidade de sincronia das conexões entre as áreas. Veja a seguir detalhes de cada setor essencial para garantir eficiência nos seus canais de venda online.
EDUARDO FREGONESI CEO da Synapcom
28 | E-COMMERCE BRASIL | 2021