ARTE POR MAURÍCIO LIMA
Consultor em investimento em arte mauricio@galeriaclima.com.br
TOM ESCANDINAVO
AS CORES DE MAI-BRITT WOLTHERS
N
ascida em uma cidade pequena do interior da Dinamarca chamada Ringsted, em uma região que ainda se recuperava da destruição causada pela II Guerra Mundial, Mai-Britt Wolthers cresceu em uma casa que não tinha arte e, por isso, foi na escola que teve acesso a essa, por meio de diversos pôsteres com reproduções de importantes obras de participantes de um movimento artístico de vanguarda europeia chamado COBRA. Durante esse período, fez alguns cursos gratuitos em sua cidade. Com 19 anos, já morando em Copenhagen, começa a fazer alguns trabalhos em guache. Depois de se mudar para o Brasil em 1986, aos 24 anos, a artista se encanta com as cores da natureza aqui encontrada e se aprofunda ainda mais no mundo 144 « GPSLifetime
das artes plásticas. Wolthers é uma artista multimídia que, além de seus trabalhos com pinturas, também trabalha com esculturas, gravuras, vídeos e instalações. Já fez diversas exposições individuais no Brasil e na Dinamarca, entre elas, Hileia, no Centro Cultural dos Correios do RJ (2010), e Equações, no Centro Cultural São Paulo (2014). Sobre essa exposição, Mario Gioia, que escreveu um texto crítico para a ocasião, considera ter sido a mostra que por sua dimensão e qualidade deu maior visibilidade à obra da artista. Das suas exposições coletivas destacam-se X Bienal Nacional de Santos (2006), I Bienal de Gravura Internacional de Santos (2011), XI Bienal do Recôncavo (2012), I’m Rosa na Gallery Lamb-arts, London (2016), e a participação do Charlottenborg