História Geral da Aeronáutica Brasileira - Vol 3

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gem de S O S . A mensagem foi captada pelo G rupo-Tarefa 23.2, da Força 23 do Alte . rngram que passaY� peJa ár�a , de volta de U ma patrulha n o A tlântico Sul. A o mesmo temp o , outro Gr upo d a força norte-americana , o 23 .3 , sabedor d a posição d o navio , dirigiu-se, juntamente com o 23 .2, pa­ ra o local. No dia seguin te , 19, encontraiám o navio e m chamas e abando­ nado. Recolheram os náufragos de duas baleeiras, com 41 tripulantes, en­ quanto uma terceira , com nove homen s, chegava à costa próximo a Fortale­ za . No dia seguinte, chegou ao local o rebocador de nossa Marinha , H ei­ to r Perdigão , o qual, com muita eficiência , participou , junto com o tender Thrush , do d ifícil reboque do navio p ara Fortaleza, onde chegou no dia 25. Pela primeira vez tinh a h avido um ataque a navio nosso nas proximida­ des de nossa costa. O agressor fora o submarino italiano Barbarigo do gru­ po recém-chegado à área. Durante muito temp o , creditou-se o fato a u m U -Boat alemão . Nessa altura , a Força n O 23 do A lte . Ingram dividia-se em cinco G ru­ p os-Tarefas, dos quais dois socorreram o Lyra. Por outro lado , o Barbarigo , no dia 20, avistou navios dirigindo-se pa­ ra o Sul. Eram o cruzador Milwaukee e o contratorpedeiro M offer que constituíam o G rupo 23.2. À s 22h 45min desse dia foram lançados dois tor­ pedos que não -atingiram o alvo , porque o comandante italiano estimou mal a velocidade dos navios americanos. O Comandante do Barbarigo , Ca­ p itão Enzo G ro ssi , comunicou à Betasom que havia afundado um couraça­ do do tipo M aryland. Imediatamente o Alto Comando da Marinha italia­ na b uscou confirmação do fato , nada tendo apurado , parecendo ter h avi­ do u m engano do sub marino. Este foi um dos casos complicados da Segun­ da G uerra Mundial. A s investigações sobre o acontecimento prolongaram­ se p or m uitos anos, tendo a Marinha italiana chegado à conclusão de que o Comandante do B arbarigo se enganara . O Comandan te G rossi comete­ ra equívoco compreensível, levando em conta que tais operações haviam transcorrido à n oite, sujeitas às condições do mar e perspectivas engano sas de p osições d iversas do sub marino . 4 - U m a Decisão do Comando Nessa a ltura, os aviões do Agrupamento de Adap tação de Fortaleza faziam vôo s p ara atender às suas missões. Participavam desses vôos, em aviões B -25, dois oficiais do G abinete do Ministro que realizavam estágio naquela U n idad e : o Capitão Affonso Celso Parreiras H orta e o Capitão O swaldo Pamplona Pinto. Numa passagem por R ecife , apresentaram-se ao Brigadeiro Eduardo G omes. Parreiras H orta, em seu trabalho sobre atividades de patruplha(49) , diz ter-lhe perguntado como proceder, no caso de avistar u m submarino. O Brigadeiro respondeu-lhe USe for hostil, ataque ". 421


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2 - Preocupaçõe s D iversas

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4 - U ma D e cisão de Comando

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3 - U ma Nota Ministerial Corajo sa

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4 - A O rganização Lage

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