pendentes e conjuntas: com o Exército na Polônia; com o Exército e a Marinha , na Noruega ; novamente com o Exército na Batalha da França . A luta contra a Inglaterra foi um capítulo à parte na h istória das guerras, já que foi u m duelo pelo domínio do espaço entre a RAF e a Luftwaffe , e m que a participação de forças navais e terrestres se limitou à artilharia antiaérea e às missões de busca e salvamento no resgate de tripulações de combate . E m pouco mais de duas décadas, a aviação , que emergira da Primei ra Guerra Mundial na condição de arma auxiliar do Exército e da Mari nha, apresentava-se , já nos p rimeiros movimentos da Segunda G uerra Mun d ial, com status de força independente , no mesmo nível de importância de forças navais e terrestres. No B rasil esta evolução foi cuidadosamente acompanhada pelos estu d iosos de estratégia . O s exemplos da Inglaterra , Itália e França , criando forças aéreas independentes nas décadas de 20 e 30, levaram-nos a apro fundar análises da realidade brasileira . Embora divididas as opiniões a pro pósito de solução semelhante à daqueles países, os debates na Imprensa in ten sificaram-se . A corrente dos que lutaram pela emancipação da aeronáu tica brasileira criou, com a solidez dos argumentos apresentados, a consci ência de uma idéia em marcha - a da aeronáutica b rasileira independente, símbolo de um poder emergente , que os primeiros movimentos da Segun da G uerra Mundial consagrariam de forma inequívoca . A dura realidade da guerra iniciada em 1 939 precipitou a criação do Ministério da Aeronáutica em 1 94 1 , concretizando a idéia em m archa, pa ra gáudio dos p ioneiros que nela se engajaram . Hoje, quase meio século depois, o acerto da decisão é insofismável, tais os benefícios que trouxe ao estado e à sociedade.
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