O ATENDIMENTO ESCOLAR 2
anos, quase 40% dos homens brasileiros e quase 30% das mulheres não possuíam Ensino Médio, uma proporção muito maior do que a encontrada na média nos países da OCDE, embora abaixo dos números do México (ver Figura 2.2). Melhorias nos níveis de escolaridade e qualificação serão vitais para que o Brasil avance em reformas estruturais altamente necessárias e se abra para a economia global. Qualificações mais elevadas ajudarão a aumentar a produtividade e a preparar os futuros profissionais para empregos que exigem níveis mais elevados de conhecimento e competências (OCDE, 2020[2]).
Apesar dessas melhorias, os níveis de qualificação da população adulta ainda são muito inferiores aos dos países da OCDE: em 2018, quase metade das pessoas com idades entre 25 e 64 anos não havia concluído o Ensino Médio (47%), mais do que o dobro da média da OCDE, que é de 22% (OCDE, 2019[3]). No mesmo ano, apenas cerca de 18% das pessoas de 25 a 64 anos haviam concluído o Ensino Superior, menos da metade da média da OCDE (39%) e também abaixo de alguns países latino-americanos (Latam), como Chile e Colômbia (OCDE, 2019[4]). Mesmo entre os adultos mais jovens, de 25 a 34
Figura 2.2 P orcentagem de adultos de 25 a 34 anos sem formação no Ensino Médio ou Ensino Superior, por gênero - 2018 Mulheres
Homens
% 70
60 50 40 30 20 10
Federação Russa
Chile
Média da OCDE
Argentina
Colômbia
Brasil
Média da Latam
Costa Rica
México
Indonésia
China
0
Fonte: (OCDE, 2019[3]), Education at a Glance 2019: OECD Indicators [Panorama da Educação 2019: Indicadores OCDE], https://doi.org/10.1787/f8d7880d-en.
A EDUCAÇÃO NO BRASIL: UMA PERSPECTIVA INTERNACIONAL
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