PODER & INSTITUIÇÕES
Vitória da Democracia Arthur avalia que eleição de Biden nos EUA é positiva contra o autoritarismo e avalia reflexos para a Amazônia Da Revista Cenarium*
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ANAUS – Reconhecido como grande defensor da democracia e da importância da região amazônica para o Brasil e para o mundo, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, avaliou o que a vitória de Joe Biden como o 46º presidente dos Estados Unidos significa para a Amazônia em artigo publicado na coluna do jornalista Ricardo Noblat no site da Veja. O diplomata de carreira também comentou que a eleição do democrata é uma vitória da democracia e que isso irá se refletir no mundo.
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“Então, considero que a vitória de Biden sobre [o republicano Donald] Trump é a vitória da democracia contra o autoritarismo, da inteligência contra o obscurantismo, da razão contra a loucura, do bom senso contra a demência, uma vitória que prenuncia, enfim, muitas mudanças em muitos países, pela própria influência que os Estados Unidos da América exercem sobre o mundo, inclusive no Brasil”, escreveu o prefeito no artigo divulgado em 8 de novembro. No texto, Arthur Virgílio alertou sobre mudanças, principalmente na área ambiental, com a eleição do novo pre-
É a vitória da democracia contra o autoritarismo, da inteligência contra o obscurantismo, da razão contra a loucura, do bom senso contra a demência”
Arthur Neto, prefeito de Manaus. 22
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sidente americano. “Temos um compromisso com a luta contra o aquecimento global. Precisamos, então, da floresta em pé para cumprirmos o que foi decidido, em 2015, na conferência de Paris”, relacionou, referindo-se à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas ocorrida na França. O prefeito de Manaus também lembrou que Joe Biden já sinalizou a intenção de mobilizar o mundo em favor da preservação da Amazônia, região que Arthur Virgílio considera a mais estratégica do Brasil e que “assim deveria ser entendida por todos os brasileiros”, voltou a criticar a política ambiental do governo federal, segundo ele, “supostamente dirigida” pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, “que deveria ter sido demitido há muito tempo” e condenou o agronegócio e o garimpo na região: “essas atividades, definitivamente, não servem para nós”. “Se a floresta é destruída porque preferem o agronegócio, como fizeram no sul do Pará, liquidando grande parte da floresta, para nós não tem o menor in-