Capítulo Onze
Tinha se passado uma semana desde a noite em que o cara gorduroso tinha aparecido na casa da minha mãe e saído dela com uma fortuna em heroína. Não tive mais nenhuma visita desse tipo e isso poderia ser porque havia sempre um homem na casa. Os homens não eram quaisquer um. Ou era Clyde ou Jax. Nos meus dias de folga, era o dever de Clyde e quando eu voltava ao trabalho na quarta feira, era Jax que me seguia para casa, o que me surpreendeu um pouco. Durante minha folga, eu não tinha ouvido falar dele. Nem uma vez. Eu sabia que ele tinha acesso ao meu celular, porque eu tive que colocar o número em uma lista no escritório, ao lado do de todo mundo para o caso de emergências. Do outro lado, eu não tinha tentado entrar em contato com ele também, porque eu disse a mim mesma que seria sem sentido e idiotice. E eu estava tentando evitar todas as coisas idiotas, mas eu realmente ansiava para voltar ao Mona’s na quarta-feira, e isso era totalmente idiota. Então eu falhei imensamente em evitar as coisas idiotas. Nos meus dias de folga, Jax não existia, mas as quartas, quando eu voltei, ele já estava lá analisando recibos na mesa, enquanto eu entrei no escritório para guardar minha bolsa, ele olhou para cima e sorriu e me chamou de querida. E ele agiu como no último Sábado quando trabalhamos juntos, charmoso e flertando... e me tocando. Mas ele ainda agia como se não tivesse me dito que ele queria me conhecer de maneiras inapropriadas. Talvez ele tenha mudado de ideia desde aquele dia, talvez ele acordou naquela manhã com um bom e velho caso de ereção matinal e quisesse transar. E eu estava bem com ele mudando de opinião. Totalmente.
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