Capítulo Vinte e Um
Luz do sol entrava pela grande janela quadrada enquanto eu piscava e abria meus olhos, e eu acordei com uma boca em meu pescoço, traçando pequenos beijos pela lateral da minha garganta. Oh, wow. Meus lábios se curvaram e eu ofeguei quando sua língua passou pelo ponto sensível logo abaixo da minha orelha. Minhas costas se curvaram sozinhas quando sua mão, que estava na minha barriga, se moveu para minha camiseta para parar na curva do meu quadril. Esse era um ótimo jeito de acordar. Noite passada foi... bem, foi literalmente orgástica e apesar de não ter dormido por muitas horas, eu acordei sentindo como se tivesse dormido por um ano. Apesar que eu duvidava que o orgasmo que ele tinha me dado com suas mãos tinha algo a ver com isso. Era o fato que noite passada aconteceu algo. Um pouco do peso saiu do meu peito. Não havia uma parede entre nós. Será que um dia já houve uma? A coisa engraçada era que essa parede pode nunca ter existido, pelo menos não do seu lado. Ele sabia sobre o incêndio, sobre meus irmãos e o dinheiro, sobre as cicatrizes e o quão ruim tudo isso foi. Ele sabia antes de me conhecer cara a cara. E ele não se importava. Eu não entendia isso completamente. Provavelmente nunca iria, mas quando ele foi provar o que gostava de mim ontem a noite, com todos os beijos e toques, eu decidi que iria parar de tentar entender tudo isso. Meus shorts foram esquecidos em algum lugar do chão do quarto de Jax e quando sua mão viajou debaixo do elástico da minha calcinha, deslizando sobre minha pele nua, eu mordi meu lábio. Sua outra mão tinha feito seu caminho sobre minha coxa e estava, agora, atrás do meu joelho. Ele levantou minha perna, me forçando para seu colo. Havia mais que apenas um calor entre minhas pernas quando o senti pressionado contra minhas costas. O peso estava de volta em meu peito e, com um beijo sensual em
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