Capítulo Vinte e Nove
“Mas que porra?” As palavras saíram de mim como um foguete e eu tinha descido a escada e estava na frente de Aimee sem perceber. “Primeiro, eu não acho que alguém usa a palavra favelada há muito tempo, mas provavelmente você saberia disso se você não tentasse fritar seu cérebro com todo essa água oxigenada para chegar nessa cor.” Eu peguei uma mecha de seu cabelo e ela deu um passo para trás. Eu avancei, ainda furiosa. “Sim, o meu é natural. E segundo, eu já me cansei de você.” Sua pele ficou um pouco mais pálida debaixo de todo o bronzeado e um tom de vermelho percorreu seu rosto e seu pescoço. “Me desculpe. Lixo é uma palavra melhor para você?” Jax deve ter saído do seu estupor e pelo canto dos meus olhos eu podia vê-lo se movendo para frente. “Já basta. Aimee, você-“ “Lixo?” Eu intervi, minhas mãos fechadas em punhos. Jax estava errado. Não era nem um pouco suficiente. “Quem você acha que está chamando de lixo?” Seu olhar passou por mim, do topo da minha cabeça até minhas pernas nuas. Ela bufou. “Poderia ser a puta que está na minha frente vestindo nada mais que uma camiseta?” Jax disparou para frente, passando um braço em volta da minha cintura e me tirando do caminho, até que ele estivesse na frente da Aimee. “Você vai pedir a porra de uma desculpa. Agora.” “Desculpa pelo que?” ela gritou. Seu maxilar estava cerrado, seus músculos tensos nas suas costas. “Se desculpe, Aimee. Eu estou falando sério.” Aimee deve ter sentido sua raiva, porque ela diminuiu um pouco, como uma planta ofuscada por uma roseira. “Jax,” ela sussurrou.
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