Capítulo Vinte e Cinco Enrolada em um chapéu peludo e um casaco pesado, Nick e eu estávamos desbravando os ventos da cidade em pleno Domingo. Ontem eu tinha ajudado a montar a arvore de natal em sua casa e, enquanto estávamos fazendo isso, ele descobriu que eu não tinha uma arvore. Então agora estávamos numa missão de encontrar a arvore artificial perfeita. “Não importa o que está acontecendo, nós sempre tínhamos um bom Natal,” Nick disse enquanto vasculhávamos caixas de lâmpadas. Por algum motivo eu não tinha conseguido imaginar ele pegando a decoração de natal e a colocando sozinho todo ano. Ou que ele colocou todas essas lindas lâmpadas antigas em suas caixas. Era tão estranho com toda sua aparência masculina e forte, ou o fato que ele passava as noites da semana deslizando cervejas, mas de novo, havia muito sobre Nick que era surpreendente. Agora o vento levantava a ponta do meu cabelo, jogando ele em volta do chapéu enquanto cruzávamos o estacionamento lotado. Uma vez do lado de dentro, Nick foi para a direita, pegando um carrinho de compras enquanto eu assistia uma criança cambaleando a lado de uma mulher que estava tentando colocar uma menina ainda menor no banco do carrinho, mas a pequenininha não estava deixando. Ela estava se debatendo em todas as direções possíveis. “Aquela mulher tem suas mãos cheias,” Nick comentou. Eu olhei para ele e de volta para a mulher, que agora estava tentando afivelar a criança no banco. Eu queria perguntar e ele quantas crianças ele gostaria de ter, mas eu acho que no meio da Target não era o local apropriado e, provavelmente, nem era uma pergunta apropriada considerando a falta de status em nosso relacionamento.
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