chorou, e não estava sozinha; Sophia chorou, e o homem forte, Michael, misturou suas lágrimas com as delas. “Ó Senhor”, perguntou Isabella, “o que é essa escravidão que pode fazer coisas tão terríveis? Que tantos males pode nos causar?” E ela bem pode perguntar, pois certamente os males que pode fazer e faz, diariamente e a cada hora, nunca podem ser totalizados até que possamos vê-los como são registrados por Ele que escreve sem erros e calcula sem enganos. Esse relato, que agora varia na avaliação das diferentes mentes, será visto do mesmo jeito por todos. Pense, caro leitor, que quando esse dia chegar, o do julgamento de contas, até o mais “radical” abolicionista dirá: “admirai-vos, eu a tudo isso vi enquanto estava na terra.” Ele não preferiria dizer: “ó, quem concebeu a amplitude e a profundidade dessa malária moral, desse foco de praga putrefeita?” Talvez os pioneiros na causa dos escravos fiquem tão surpresos quanto qualquer outro ao descobrir que, além de tudo o que viu, ainda restou muito a ser visto.
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