4.9 – A LIBERDADE E OUTRAS REPRESENTAÇÕES Nesta seção, vamos analisar outras referências do emprego da palavra liberdade, todas elas aparecendo uma única vez e sendo alusão a uma personalidade, a um estado, a um evento ou a um regime político. Vejamos os quatorze casos: Democracia: “O sol da liberdade vai raiar/ Anunciando um novo dia/ O filho da democracia/ Quantas saudades nos traz/ O mártir de Minas Gerais”, por Unidos da Ponte, no samba-enredo De Minas para o Brasil – Tancredo Neves, o mártir da Nova República”, 2005. (Anexo 127) República: “O marechal que proclamou/ Foi presidente/ Liberdade, liberdade! / Abre as asas sobre nós/ E que a voz da igualdade/ Seja sempre a nossa voz!”, Imperatriz Leopoldinense, no samba-enredo Liberdade, Liberdade! Abre as asas sobre nós!, 1989. (Anexo 52) Invasão Holandesa: “Bahia envolvida nessa guerra/ Holandeses nessa terra/ Em solo fértil a liberdade então se deu”, da Acadêmicos do Grande Rio, no samba-enredo Na era dos Felipes o Brasil era espanhol, 1996. (Anexo 87) Olimpíadas: “As Olimpíadas voltaram/ É o amor e a liberdade/ Exaltando o valor e a igualdade”, da Mangueira, em O Olimpo é verde e rosa, 1997. (Anexo 92) Loucos: “Vesti verde e branco, ninguém me segura/ Cubango encanta e traz liberdade/ Aos loucos da praia chamada saudade”, da Acadêmicos do Cubango, em Os loucos da praia chamada saudade, 2010. (Anexo 201) Abdias Nascimento: “Canta, Vigário Geral/ A luta de um negro neste carnaval/ Abdias estudou e venceu/ (...) / Fez faculdade se tornou doutor/ Nascia a liberdade/ Sua cultura pelo mundo se espalhou”, da Acadêmicos de Vigário Geral, em Abdias Nascimento: Uma vida de lutas, 2012. (Anexo 217) Chateau: “Ei, ei, ei, Chateau é o nosso rei/ (...) / Deu asas à nossa aviação/ Liberdade ao Beija-flor/ Em São Paulo um sonho realizou”, da Acadêmicos do Grande Rio, em Ei, ei, ei, Chateau é nosso rei, 1999. (Anexo 98) Garibaldi: “Garibaldi, o nosso herói, viveu/ (...) / Liberdade foi o seu ideal (de lá pra cá...) / No Brasil, quanta riqueza! / Abraçando a natureza/ Ele se encantou (e foi por ai...)”, da Imperatriz Leopoldinense, no samba-enredo Um por todos e todos por um, 2006. (Anexo167) Gregório de Matos: “Na luta da sonhada liberdade/ Um preço bem alto ‘Boca do Inferno’ pagou/ Mas nos becos e vielas, nas cidades e favelas/ Ecoou pelos ares, despertou 141