ARTIGO
Personalização: a chave para o futuro do varejo Por Juliana Milton, Head of Sales, Marketing and Strategic Partnerships na Propz
A
crise gerada pela pandemia transformou o comportamento dos consumidores e acelerou muitas tendências que já vinham sendo identificadas. Um excelente exemplo é a digitalização do varejo: a partir do momento em que as lojas físicas foram fechadas, varejistas de todos os portes e em todos os segmentos precisaram buscar novos meios de contato com os clientes. De uma hora para a outra, links de pagamento, QR Codes, vendedores digitais e atendimentos pelo WhatsApp se tornaram uma realidade, superando resistências que há bastante tempo dificultavam a transformação digital das empresas. A velocidade e intensidade dessas mudanças, porém, variou bastante: enquanto alguns varejistas colocaram novos meios digitais para rodar em questão de dias e mesmo
assim conviveram com vendas menores que no pré-pandemia, empresas já estruturadas triplicaram seu faturamento online e precisaram lidar com outro desafio: expandir as operações para lidar com o aumento da demanda. Ao longo de 2020, vimos uma grande mudança nos hábitos e comportamentos de compra. O consumidor descobriu que pode comprar de tudo a partir do smartphone, e as empresas reforçaram sua logística para usar as lojas como hubs de distribuição. Lojas de bairro ganharam espaço, tanto por uma questão de praticidade e segurança (circular menos na rua) como pela solidariedade dos consumidores na defesa do pequeno comércio. Depois de um momento inicial de estocar produtos e focar em produtos
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