"Monsieur Parolles, nascestes sob uma estreia caridosa." "Sob a influência de Marte." "Foi o que pensei, sob Marte." "E, por que sob Marte?" "As guerras vos mantêm tão por baixo que deveis ter nascido sob Marte." "Quando estava predominante." "Penso antes que estivesse retrógrado." "Por que pensais assim? " "'Recuais sempre quando lutais." — Shakespeare, Tudo Está Bem Quando Acaba Bem, I, II
Os astrólogos dos períodos medieval e renascentista observavam o progresso do Planeta Vermelho com perturbação, pois ele pressagiava guerra, febre e peste. Os gregos viam com igual reserva o deus Ares, cuja domínio era a guerra. Ele era filho legítimo de Zeus (Júpiter) e Hera (Juno), embora se diga que ambos o odiavam. Deleitava-se na batalha e na violência gratuita; e, embora os heróis o adorassem ou buscassem desenvolver algumas de suas qualidades "marciais", também o temiam. Até mesmo Homero, cuja Ilíada glorifica as artes da guerra, não fala muito bem do deus que regia essas artes mortais: é chamado "assassino Ares", "violento Ares", e mesmo "Ares, assassino manchado de sangue e arrasador de cidades". Sua própria irmã