LiteraLivre Vl. 4 - nº 24 – Nov./Dez. de 2020
Mariah Guilherme
O sapo que falava de amor -Como posso eu, amar alguém que nem se quer pode me amar? Disse maria ao sapo e logo a responde: - “Minha meiga senhorita, o amor tem suas entrelinhas, tem suas fases e seus mistérios, disse ele.” Maria meio triste se cala e pensa. O sapo interrompe e indaga: “Mas o que você pretende com esse amor, Maria?” E ela responde: -Somente amar, já é demais pedir pra ser amada. E ele pula em sua perna, dando- lhe um susto, olha fixamente em seus olhos e diz: “Maria, o que deseja é muito pouco. O amor tem sua diversidade. Porque não luta por um pouco mais?” E ela triste responde: Ele me falou que sua condição não lhe permite que me corresponda, pois como o amor tem suas diversidades como o senhor mesmo disse, ele ama outro alguém do mesmo gênero que ele. O sapo triste, lhe traz uma rosa e lhe diz: “Se não for ele vai ser outro minha Maria. O amor traz surpresas, seu amor pode está em qualquer lugar, aqui ou ali, pode ser um príncipe ou somente um sapo. O amor tem suas particularidades.” Maria sorrir e fica feliz por ter um amigo tão sabido que entende tanto de amor e ela entendeu que amor é isso, uma mistura de cores e sabores, sem rótulos.
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