LiteraLivre Vl. 4 - nº 24 – Nov./Dez. de 2020
Michell Ribeiro Sobral Barreiras/BA
Indígenas Brasilis Vejo Aimorés e Tupinambás Vejo o que és e como serás? Também Tapuias e Guaranis Tamanha firmeza na Terra Brasilis, Ianomâmis e Tupiniquins, gente feliz.
Vejo Caiapós e Charruas Não estás só, nas fases da lua, Também Zoés e Ashaninca Belos que és, na noite aguerrida, Bororos e Ticunas, das vozes soturnas.
Vejo Xoclengues e Xavantes Sois vivazes e beligerantes, Também Guatós e Awá Vento feroz, na guerra e na paz, Uitotos e Caingangues, nas presas que persegues.
Vejo Pirarrãs e Crenaques Força da selva, velhos audazes, Também Iauanauás e Pataxós Fome que há, caça veloz, Carajás e Potiguaras, com flechas afiadas.
Vejo Camaiurás e Caxinauás Queres a luta ou queres a paz? Também Mundurucus e Corubos Altos levantes e grandes estrondos, Uaianas e Camaiurás, muitos peixes nos samburás. Vejo Caxinauás e Oiampis
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