BRASILEIRO
BRASIL, TERRA DE FANTASIAS OU PARAÍSO DE DEUS?
Questionar a diversidade demarcada nessa imensidão continental, que abriga o mistério da miscigenação racial e cultural, natural e divinamente contrária a qualquer princípio de discriminação, é muito mais do que exercer uma intelectual interpretação de filosofias antropológicas ou teorias humanas sociológicas. O Brasil conquistado e mantido sob jugo colonial, ainda não se apossou das bênçãos decorrentes da obediência (Deuteronômio 28), que o Senhor Nosso Deus já dispensou para sua liberdade e independência. “Deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo”, o país ainda não despertou para a condição, ainda miserável, da maioria de seu povo, ludibriado sempre por lábios mentirosos e pela língua enganadora (Salmo 120.2) e pelo poder de estranhos cuja boca profere mentiras, e cuja direita é direita de falsidade (Salmo 144.11). Será este o resultado de um país que insiste em estar mergulhado em uma pobreza hedionda, em contraste a uma vasta riqueza natural, e cuja maior alegria de seu povo, ainda é acreditar que um dia, uma metamorfose verdadeira transformará o país numa potência igualitária de direitos humanos e de valorização integral e irrestrita da vida? O Brasil e seu povo, merecem muito mais que um falso espírito de alegria, fantasiosa e fugaz, proporcionada por engodos coloquiais de “carnavais, bois bumbas, micaretas e outros mais”, onde toda uma nação se entrega a um enredo pérfido, em que famílias são enganadas e corrompidas; e quando até o seu Congresso Nacional, entre tantos recessos, inúteis e oportunistas, para e interrompe discussões, de natureza urgente urgentíssima, sobre reformas sociais para o país. Esse país merece mais respeito, dedicação, amor, sinceridade e fidelidade dos filhos desta terra. 119