José Brites-Neto
AGUILHÕES DA TERRA MATER Aguilhão da Terra Mater, onde paira teu coração, Caminhando solitário e perdido na escuridão? Traze justiça a teu povo, que traído pela corrupção, Não procura mais buscar o seu precioso quinhão. Povo guerreiro dos emboabas, onde está teu irmão? Derramado como sangue na terra, pela sórdida ambição! Que saudade dos heróis sem farda, que continham aflição, E sonhavam construir independente, este cobiçado rincão. Ressuscita o ideal nascido no coração do alferes, Que sucumbiu imponente a uma hipócrita e vil traição, Não esqueça seus planos, se liberdade queres, Pois os retalhos do seu corpo ainda pululam no chão. Acorda irmão brasileiro, se queres ser cidadão, Renova a tua esperança com uma brava intenção, Com tua força e coragem desperta, liberta tua razão, E transforma a pátria amada numa grande e feliz nação.
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