Capítulo Doze “Você sabe, eu esperaria um dos seus irmãos fazendo algo assim porque, porra, as vezes aqueles meninos tem merda no lugar de cérebro.” Sentada na beira da poltrona, eu estremeci quando meu pai passou na frente do meu sofá. Não era assim que eu esperava minha manhã de segunda começar, mas eu não estava surpresa. De algum modo, meus pais não tinham ouvido sobre mim, o livro do mal e o para brisas de Henry. Hoje foi o dia de reconciliar e eu tinha ligado e contado a minha mãe o que tinha feito. Trinta minutos depois, meu pai apareceu. Gavin Ark não era um homem alto, mas ele era robusto e tinha o corpo de um linebacker defensor40.Era possível ver apenas um pouco de cinza no cabelo sobre sua testa e isso me fazia perguntar se ele estava experimentando a tintura Just for Men. “Especialmente aquele seu irmão mais novo.” Ele estava acumulando tudo. “As vezes acho que Thomas não tem dois neurônios que possam funcionar juntos. Você sabe o que ele fez ontem?” Ele parou no canto do sofá, colocando suas mãos em seu quadril. “Ele foi pegar alguma coisa da geladeira do porão e deixou a porta aberta como se quisesse congelar a casa toda.” Minha sobrancelha levantou. “E, então, eu ouço que você jogou um livro em um para-brisas?” Levantando uma mão, ele passou seus dedos pelo seu cabelo castanho. “Eu nem mesmo sei como você consegue atravessar um para-brisas com um livro.” “Aparentemente você precisa atingir o ponto certo,” eu murmurei. Seus olhos se estreitaram e eu fiquei quieta. “Nós te criamos para ser mais inteligente que isso. E sua mãe me contou que você disse que Henry não te provocou.”
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Posição no futebol americano
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