14. Decreto de Kurash (Ciro), o Grande, sobre o retorno dos judeus (590-529 a.C.)
Ciro, o Grande, foi o fundador da dinastia aquemênida e do império persa. As vitórias de seu exército colocaram-no em posse do maior império do mundo naquele momento. Não há dúvida de que foi um regente notavelmente humanitário. Até mesmo os gregos, que por muito tempo consideraram o império persa como a principal ameaça à sua própria independência, nunca deixaram de considerar Ciro como um rei completamente admirável. Sua política era de tolerância e entendimento, como reflete sua autorização da reconstrução do Templo de Jerusalém em 538 a.C. Ciro, o Grande, morreu em batalha em 530 a.C. Foi sucedido no trono por seu filho Cambises. Na Bíblia, Ciro é famoso por ter libertado os judeus cativos na Babilônia, permitindo-lhes voltar à sua pátria. Seu nome aparece vinte e duas vezes na Bíblia. Ciro, o Grande, fundou o primeiro império ético ao longo da história humana. Anexou três grandes impérios (a Média, a Lídia e a Babilônia) e uniu a maior parte do antigo Oriente Médio em um único estado que se estendia da Índia até o mar Mediterrâneo. Ciro (Kurash, no persa original) nasceu aproximadamente em 590 a.C., na província de Persis (agora Fars), no sudoeste do Irã.
O Decreto de Retorno dos Judeus (539 a.C.), do ponto de vista de Kurash: Eu sou Kurash (Ciro), Rei do Mundo, Grande Rei, Rei Legítimo, Rei de Babilônia, Rei de Kiengir e Acádia, Rei das Quatro Beiras da Terra, filho de Kanbujiya, Grande Rei, Rei de Hakhamanish, 48
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