SEMEANDO Lavra na terra o sulco da vida lavra ideias lava a “culpa” e o “pecado do mundo” limpa com ideias revolve o sumo do inominável com tuas ideias! (Dilercy Adler)
Dilercy Aragão Adler
é uma poeta contemporânea das mais combativa e empática, no que toca a busca do empoderamento do ser humano, através do conhecimento profícuo em Educação, em Psicologia , em Literatura e nas Artes, de um modo geral. A poeta, escritora e conferencista nasceu em São Vicente Férrer, Maranhão, em 1950. É Psicóloga. Doutora em Ciências Pedagógicas - Cuba (revalidação na UnB-Brasilia); Mestre em Educação pela Universidade Federal do Maranhão-UFMA; Especialização em Metodologia da Pesquisa em Psicologia e Especialização em Sociologia pela Universidade Federal do Maranhão-UFMA. É aposentada pela Universidade Federal do Maranhão-UFMA. É membro do Banco de Avaliadores do Sinaes - BASIS/INEP/MEC. Dilercy tomou posse como Membro Internacional Cultive no Maranhão.
Em primeiro lugar quero enfatizar a importância das instituições culturais para o desenvolvimento individual e coletivo. Essa é uma premissa inquestionável. Faz-se mister, no entanto, esclarecer que, ao nascer, o recém-chegado já encontra uma sociedade estruturada, com os modelos de conduta, valores predominantes, embora estes não se firmem como absolutos, inquestionáveis e imutáveis. Essa é a mais perfeita e decisiva possibilidade, pois, por meio da capacidade reflexiva, de ascender à práxis (teoria e prática), o sujeito pode interferir na construção da sua própria história e na história da sua sociedade. Dessa premissa pode ser depreendido que a sociedade, concomitante e ambivalentemente, é a condição da alienação e da liberdade; nela o homem tanto pode se aniquilar como se realizar. Por outo lado, a condição de estranhamento vai desencadear outras formas de interpretação e ações humanas correspondentes que se manifestarão criativamente por meio de instrumentos diversificados, a exemplo de: […] quando paramos para refletir na vida diária, quando o filósofo se admira com o que parece óbvio, quando o artista lança um olhar novo sobre a sensibilidade embaçada pelo costume, quando um cientista descobre uma nova hipótese. O “sair de si” é remédio para o preconceito, o dogmatismo, as convicções inabaláveis e, portanto, paralisantes. É a condição para que, ao retornar de sua “viagem” o homem se torne melhor. (ARANHA; MARTINS, 1993, p.7).
Convém ainda considerar que esse “sair de si”, para a desconstrução do que já está introjetado pelo costume, pela inculcação ideológica dominante na sociedade, não A CONTRIBUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES é tão acessível como pode parecer à primeira vista, mas CULTURAIS PARA O DESENVOLVIMENTO é possível, e alguns sujeitos mais atentos, reflexivos e inconformados com a submissão às normas arbitrárias HUMANO conseguem. Revue Cultive - Genève
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