Mãe. In Memória. Rita Guedes Mãe, Quando o vento sopra de mansinho, Acariciando meu ego aflito Sob as vagas outonal do tempo , Rastros de saudades se mesclam Ora entrelaça-se com a brisa mansa, Que abriga afagos, doces lembranças, Ora qual vendaval minha alma extravasa, Despetalando crusciante Saudade. Fito a amplidão do infinito a te procurar. Tua imagem de heroína entre nuvens emerge radiante. Lampejo fonte de desejos a suspirar. Foste fonte de luz guiando meus passos Minha estrela maior, sublime refúgio. Tu velas por mim e minha vida bordas. Retalhos pespontados de amor essência me agasalham . E a plenitude desse amor, minha dor aplaca. Tua ausência é presença sem hora vaga No mundo encantado com Deus habitas. Mas, permaneces viva,emanas o amor E uma saudade infinita em mim suscitas!
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