gênero masculino. Identificou-se 1 em Brasilândia, 2 em Grajaú, 2 em Guaianases, 1 em Raposo Tavares, 6 em Bom Retiro e 1 em Moema. Já do sexo feminino há um total 5 crianças e adolescentes em situação de rua, sendo 2 em Grajaú. Gráfico 2.11 – Crianças e adolescentes em situação de rua nos distritos pesquisados, por raça/
Gráfico 2.11 – Crianças e adolescentes em situação de rua nos distritos pesquisados, por etnia raça/etnia
Elaboração: NCA-SGD. Pesquisa SGDCA, 2021. Elaboração: NCA-SGD. Pesquisa SGDCA, 2021. Fonte: PMSP/Censo da População em Situação de Rua (2019). Fonte: PMSP/Censo da População em Situação de Rua (2019).
Ao adentrar no perfil étnico/racial de crianças e adolescentes em situação de rua, Ao adentrar no perfil étnico/racial de crianças e adolescentes em situação de rua, nota-se que se identificam, majoritariamente, como pardos/as, sendo 1 em Brasilândia, nota-se que se identificam, majoritariamente, como pardos/as, sendo 1 em Brasilândia, 11 em em Raposo Raposo Tavares, Tavares,77em emBom BomRetiro Retiro e em 1 em Moema. Ressalta-se há um e1 Moema. Ressalta-se queque há um totaltotal de de 2 brancos/as, 1 em Grajaú 1 em Retiro, apenas se identificou como preto/a 2 brancos/as, 1 em Grajaú e 1 eem BomBom Retiro, apenas 1 se1identificou como preto/a e7 informaram. enão 7 não informaram. Conforme Conformeos osdados dadosdos dosgráficos, gráficos,nota-se nota-seque queooperfil perfilde de crianças criançasee adolescentes adolescentes em situação situação de de rua rua é, é, majoritariamente, majoritariamente, composto em composto por por uma uma população população negra, negra, masculina masculina
e que não está sendo atendida em serviços de acolhimento institucional ou centros de e que não está sendo atendida em serviços de acolhimento institucional ou centros de acolhida. Nesse sentido, são importantes a visibilidade dos direitos dessa população e acolhida. Nesse sentido, são importantes a visibilidade dos direitos dessa população e as iniciativas que viabilizem melhores condições de vida, haja vista que seu cotidiano é as iniciativas que viabilizem melhores condições de vida, haja vista que seu cotidiano é marcado por discriminação, preconceito, repressão e violência policial, além de serem tratados/as como invisíveis e sem prioridade pela sociedade em geral, pelas instituições e, muitas vezes, até mesmo pelos serviços que deveriam assegurar seus direitos. 2.3.5 A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
A violência pode ser concebida como um fenômeno social e histórico que ocorre em todas as classes sociais, em diferentes épocas e sociedades. Faleiros (2008) destaca que existem diferentes conceitos de violência, que esses passam por constantes mudanças devido à sociedade e à época histórica vivenciadas. A violência pode, então, ser compreendida como uma faceta da questão social e, como destacado por Alba Zaluar (1997, p. 7), “ela está em toda parte, ela não tem nem atores sociais permanentes reconhecíveis nem ‘causas’ facilmente delimitáveis e inteligíveis”.
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