A saúde subindo e descendo do salto

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1 CARREIRA E FAMÍLIA, DUAS MÃOS JUNTAS.

E

scolher entre carreira e família. A mulher já nasce com complexo de punição. Se escolhermos entre carreira vamos nos culpar em não ter tido uma família e vice-versa. O que fazer para reduzir a culpa diante desta realidade? Afinal, o que é família hoje em dia? Sem querer entrar em conceitos sociológicos e antropológicos, uma definição linda de família que escutei no meu grupo de Escrita Terapêutica de uma colega foi: “Família é para onde voltamos”. Na hora eu pensei: “É isso mesmo”. Simples e bonito. Você pode trabalhar fora, pode viajar demais, fazer coisas que te levem sempre para o “exterior”, mesmo estando em casa. Mas uma hora vai querer voltar, ou ter que voltar. Voltar para onde? Para o seu porto seguro. Para uma “terra” que você se reconheça. Para um derredor que te diga “pode relaxar, você está em casa”. É a esse sentimento de pertencimento que chamo de família. Penso que não precise ser grande em quantidade de membros ou ao contrário, que seja pequena, ela deve ter o tamanho que queremos dar. Hoje em dia, com o derrubar das fronteiras, podemos escolher a quem posso chamar de família. Pode ser uma comunidade com os mesmos ideais, podem ser amigos de infância ou pessoas criadas conosco. O importante é que neles eu reconheço esse sentimento de pertença, todos estejam dispostos a doar aquilo que nos é mais importante, o tempo, nem que seja um pouco, para manter esse sistema saudável e que nos fortalece. Tempo para conversar, tempo para olhar no olho e reconhecer que as coisas não vão bem, tempo para falar besteira sim, por que não? Tempo para fazer coisas juntos. É no fator tempo que nos perdemos. Na minha cabeça, antes, tempo era sinônimo de quantidade, mas hoje tenho certeza que não é. Poucos minutos por dia, no final do mês fazem diferença. Eu estou disposta a doar meu tempo às 55


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CAP 4: SIMPLESMENTE MULHER, COMPLEXO ASSIM

19min
pages 182-198

CAP 3: TÁ DOENDO?

9min
pages 175-181

CAP 1: ALGUÉM PARA CHAMAR DE MEU

14min
pages 160-168

PARA SEMPRE?

8min
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ALÉM DE UM JALECO, UMA MULHER

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CAP 7: PINGUE-PONGUE: ENTREVISTA COM DRA. ANA EMÍLIA Ó DE ALMEIDA

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pages 153-158

CAP 6: A REALIDADE IMITANDO A FÁBULA

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CAP 4: QUANDO O PODER É POTENCIALIZADO PELOS DESAFIOS

23min
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CAP 3: DESABAFAR OU NÃO NO TRABALHO? EIS A QUESTÃO

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CAP 4: CONTO: SAÚDE DE UM É SAÚDE DE TODOS

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CAP 1: TERAPIA DE MINUTO: TÁ VALENDO

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CAP 3: MENOS SEDUÇÃO E MAIS SEGURANÇA

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DE PROFISSIONAL PARA PROFISSIONAL

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CAP 5: CONTO: RENOVANDO A AUTO-ESTIMA, A MULHER QUE EXISTE EM VOCÊ

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GIRASSOL MUSICAL

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O “PODER” DA MULHER PROFISSIONAL DE SAÚDE

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CAP 2: PODER É SABER O QUE NÃO POSSO

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CAP 1: CONTO: A SEDUÇÃO Á CONTA-GOTAS

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CAP 8: O QUE POSSO FAZER COM O QUE SOU AGORA?

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CAP 7: TEM A SAÚDE E A SUA PRÓPRIA SAÚDE

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CAP 9: O CUIDADO COM O AUTOCUIDADO

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NOS CHAMANDO

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CAP 2: COM INTERESSE, DÁ TEMPO

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CAP 3: MINHA HISTÓRIA DE AMOR COM A MEDICINA

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CAP 4: UM SONHO EM DOIS

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pages 65-66

CAP 1: CARREIRA E FAMÍLIA, DUAS MÃOS JUNTAS

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pages 56-59

CAP 4: MAIS QUE MÉDICA, UMA LÍDER

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OS CONFLITOS DA PROFISSIONAL DE SAÚDE

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CAP 3: MEU JALECO É ROSA, E DAÍ?

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pages 39-47

FOI EMBORA

13min
pages 31-38

APRESENTAÇÃO

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pages 13-14

TRAJETÓRIA FEMININA NA SAÚDE

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CAP 1: EU SEMPRE QUIS SER MÉDICA

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pages 20-30

PREFÁCIO

2min
pages 11-12
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