A saúde subindo e descendo do salto

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5 CARREIRA E VIDA SOCIAL, DUAS MÃOS NOS CHAMANDO.

E

scolher entre carreira e vida social. Como manter as relações de amizade, se divertir, vivenciar outros sonhos que não estão ligados à profissão, isso é possível? Quando pensei nesse tópico, estava pensando na minha trajetória e se eu tinha vida social no meio de tantos anos de profissão. Quando completei uma idade que entendia as coisas, ou seja, o que podíamos fazer com o dinheiro ou o que deixávamos de fazer, eu gostava dos domingos, pois com ele e a rotina da minha mãe, eu já estava garantida. Ela levantaria e tomaria o café lendo o jornal que eu gostava. Não lia nada, mas lá tinha uma coluna que se chamava ‘Férias em Portugal”. E claro, na ausência das redes sócias de hoje, rápidas, uma das formas de se anunciar para o mundo uma viagem naquela época, eram as colunas sociais. Ficava horas vendo e lendo que a “família tal, com mais os amigos tais” visitaram Lisboa e posaram com seus casacos na Torre de Belém. Dentro de mim pulsava a admiração por eles terem conseguido ir tão longe! E sonhava... mais ainda, prometi, naqueles domingos, que eu também um dia conheceria Portugal. E fui além. Prometi que “quando eu crescesse” iria conhecer vários países, leria livros em inglês e escreveria outros tantos. Isso aconteceu mais ou menos na mesma época que entendi que faria medicina. Os sonhos são assim. Nascem de desejos, de admirações, de promessas na infância que não queremos saber se vamos cumprir ou não. O cérebro ditou e o consciente registrou, pronto! Na infância não queremos saber o COMO. Queremos saber o QUE. Isso é bom. Muitas vezes o cérebro realiza coisas que não sabemos como foi, só sabemos que chegamos. Ou quantas vezes você não se viu em uma situação e disse 66


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CAP 4: SIMPLESMENTE MULHER, COMPLEXO ASSIM

19min
pages 182-198

CAP 3: TÁ DOENDO?

9min
pages 175-181

CAP 1: ALGUÉM PARA CHAMAR DE MEU

14min
pages 160-168

PARA SEMPRE?

8min
pages 169-174

ALÉM DE UM JALECO, UMA MULHER

0
page 159

CAP 7: PINGUE-PONGUE: ENTREVISTA COM DRA. ANA EMÍLIA Ó DE ALMEIDA

5min
pages 153-158

CAP 6: A REALIDADE IMITANDO A FÁBULA

6min
pages 149-152

CAP 4: QUANDO O PODER É POTENCIALIZADO PELOS DESAFIOS

23min
pages 104-120

CAP 3: DESABAFAR OU NÃO NO TRABALHO? EIS A QUESTÃO

9min
pages 132-139

CAP 4: CONTO: SAÚDE DE UM É SAÚDE DE TODOS

7min
pages 140-144

CAP 1: TERAPIA DE MINUTO: TÁ VALENDO

6min
pages 122-125

CAP 3: MENOS SEDUÇÃO E MAIS SEGURANÇA

3min
pages 101-103

DE PROFISSIONAL PARA PROFISSIONAL

0
page 121

CAP 5: CONTO: RENOVANDO A AUTO-ESTIMA, A MULHER QUE EXISTE EM VOCÊ

5min
pages 145-148

GIRASSOL MUSICAL

9min
pages 126-131

O “PODER” DA MULHER PROFISSIONAL DE SAÚDE

0
page 93

CAP 2: PODER É SABER O QUE NÃO POSSO

2min
pages 99-100

CAP 1: CONTO: A SEDUÇÃO Á CONTA-GOTAS

7min
pages 94-98

CAP 6: A HISTÓRIA DA MÉDICA BAILARINA

5min
pages 71-73

CAP 8: O QUE POSSO FAZER COM O QUE SOU AGORA?

9min
pages 78-83

CAP 7: TEM A SAÚDE E A SUA PRÓPRIA SAÚDE

5min
pages 74-77

CAP 9: O CUIDADO COM O AUTOCUIDADO

9min
pages 84-92

NOS CHAMANDO

5min
pages 67-70

CAP 2: COM INTERESSE, DÁ TEMPO

1min
pages 60-61

CAP 3: MINHA HISTÓRIA DE AMOR COM A MEDICINA

4min
pages 62-64

CAP 4: UM SONHO EM DOIS

3min
pages 65-66

CAP 1: CARREIRA E FAMÍLIA, DUAS MÃOS JUNTAS

5min
pages 56-59

CAP 4: MAIS QUE MÉDICA, UMA LÍDER

7min
pages 48-54

OS CONFLITOS DA PROFISSIONAL DE SAÚDE

0
page 55

CAP 3: MEU JALECO É ROSA, E DAÍ?

14min
pages 39-47

FOI EMBORA

13min
pages 31-38

APRESENTAÇÃO

1min
pages 13-14

TRAJETÓRIA FEMININA NA SAÚDE

3min
pages 15-18

CAP 1: EU SEMPRE QUIS SER MÉDICA

19min
pages 20-30

PREFÁCIO

2min
pages 11-12
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