SANDRA SANTOS (1964)
Nascida no Rio Grande do Sul, estreou cedo: com 15 anos publicou o primeiro livro (1º lugar Concurso Literário Centenário SLG, “Crônicas de Minha Cidade” 1979). Desde então, vem espalhando crônicas, contos ou poemas pela web, em antologias, sites ou revistas literárias. É artista plástica, coordenadora do Espaço Cultural Castelinho do Alto da Bronze, mantenedora da Casa Naïf e curadora do Projeto de Incentivo à Leitura Instante Estante Costuma dizer que sua biografia “está na memória de quem esteve comigo”.
um anjo soletra meus versos ao pé, duvido O CAPOTE o capote testemunhava falas não gravadas atas não lidas o capote vestia um cabide que escondia um prego enferrujado o capote em luto setenciava mudo e o general pouco aos poucos esquecia tudo o capote e o furo da bala na lapela da morte ........................................................................................ engoli num sebo toda a literatura de um só gole golpe de martelo estufou feito sapo bandeira e nunca mais voltou pelo gargalo
AS MULHERES POETAS NA LITERATURA BRASILEIRA
113