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Jornalismo
Foto: Arquivo Pessoal
Priscilla Terezinha Bitencourt Formada em 2007. Começou como estagiária na TV Morena. Trabalhou como repórter em Tangará da Serra-MT, em Campo Grande pela TV Morena e atualmente é repórter na TV SERGIPE/Globo.
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O que te motivou a fazer jornalismo? Eu gostava de escrever, era comunicativa, vinha de muitos anos de trabalho no teatro e não queria fazer Direito. Por pouco não fiz Artes Cênicas. Entrei na UFMS com 17 anos. Para minha família, eu era muito nova para me mudar para o RJ e me aventurar por esse caminho. Comecei Jornalismo pensando em parar, mas me apaixonei. A princípio acreditava que minha vocação estava no impresso. Com o tempo, a vida foi me levando para a TV. O primeiro repórter de TV que me inspirou foi o Marcelo Canellas. Como era a estrutura física do curso quando era estudante? Bastante precária. Laboratórios antigos, salas velhas, pouco ou quase nenhum equipamento e, é claro, tudo analógico. Até as aulas de fotografia foram dadas com câmeras analógicas o que, para mim, não era necessariamente um problema. O conceito é o mesmo. Era engraçado porque a nossa “redação” tinha computadores muito antigos e acesso restrito à internet. Coisa quase impossível em uma redação de grande porte. Quais disciplinas você lembra que teve?Quais professores? Ah! Eram muitas. Mas as disciplinas teóricas do primeiro ano foram as que mais me “pegaram”. Acho que é porque você sai de um universo prédeterminado do ensino médio e aí recebe uma enxurrada de conhecimento que te “abre” os olhos para reflexão. Isso foi muito marcante na minha vida. Eu fui monitora, participei de um grupo de pesquisa e fiz Iniciação Científica (sem bolsa) com a Márcia Gomes e é natural que gostasse muito