O TEATRO NA MINHA VIDA
“S
empre gostei de teatro, artes cênicas, palco, plateia, peças teatrais, cultura, ou seja, tudo que me remetesse à arte de representar. Então ingressei no GTR (Grupo de Teatro Rio-pretense), dirigido pelo experiente diretor Nelson Castro. Ele me achou adequado para o elenco, me incluiu no grupo e virei galã. Era maravilhoso encenar no palco, pelo qual sempre tive uma atração natural e irresistível. Enquanto eu trabalhava no meu primeiro emprego na Casa Pizzanti, já arriscava umas aulinhas de encenação com o professor Castro. Então fomos apresentar uma peça só com amadores, cuja renda seria destinada para a formatura da Escola de Comércio Dom Pedro II. A peça era O Pagador de Promessas, de Dias Gomes (na época, 1962, o filme O Pagador de Promessas ganhou a Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes, e, por isso, o assunto estava em alta). O Cine Ipiranga, o maior da cidade, lotou, e foi uma consagração! Então seguimos em frente com ensaios e apresentações de esquetes, incentivados por Nelson Castro. Foi aí que,