M A RC OS C OSTA F IL HO (ORG.)
ESTRELA PRISIONEIRA Certo dia, com tremenda ousadia, tomei uma estrela e aprisionei-a numa mão fechada. Ela, chorosa, fez sair uma ponta luminosa e pediu-me, com humildade: – dá-me a liberdade que, em troca, eu te darei uma luz mais brilhante do que a minha. Quando, finalmente, a libertei, retomou toda a beleza e, fazendo sair outra pontinha, com surpresa, colocou-te à minha frente.
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