VINHAIS - DE ATLAS DIGITAL DA AMÉRICA LUSA Vinhais – Histórico - Vinhais - Atlas Digital da América Lusa (unb.br) Denominação
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Aldeia de Uçaguaba Populacao > Aldeia
antes de 1612
1614
Aldeia da Doutrina Populacao > Aldeia
depois de 1614
1757
Vinhais Populacao > Vila
1757
1808
por Manoel Rendeiro
A Vila de Vinhais, segundo Leopoldo Gil Dulcio Vaz, remonta historicamente a presença francesa no Maranhão, e suas relações com os povos tupinambá da região. Os povos tremenbé, e depois os tupinambá, foram moradores da Aldeia de Uçaguaba. E nessa aldeia residiram alguns franceses, desde o século XVI, com algumas menções a localidade de Miganville.[1] Após a expulsão dos franceses e de seu empreendimento colonizador, os índios aliados dos lusitanos, provenientes de Pernambuco, residiram na Aldeia de Uçagoaba.[2] Com a chegada das missões jesuítas no Maranhão, é indicado que a mesma aldeia, porém com nova denominação de Aldeia da Doutrina, foi o ponto de partida do projeto evangelizador.[3] Por execução do decreto real que previa a emancipação do indígena, fim do domínio missionário sobre os silvícolas, a Aldeia da Doutrina é transformada em Vila de Vinhais, por instalação do capitão-mor governador da Capitania do Maranhão, Gonçalo Pereira Lobato e Sousa, em 1 de agosto de 1757.[4]. De acordo com a lei de 6 de junho de 1755, aldeias que possuíam mais de 150 moradores deveriam ser elevadas à categoria de Vila.[5] Na Vila de Vinhais, os bens jesuíticos foram arrecadados pelo capitão-mor governador, Lobato e Sousa, e repassados para a Coroa.[6] Referências ↑ ABBEVILLE, Claude d’. HISTÓRIA DA MISSÃO DOS PADRES CAPUCHINHOS NA ILHA DO MARANHÃO E TERRAS CIRCUNVIZINHAS. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1975 ↑ MORAES, José de. HISTÓRIA DA COMPANHIA DE JESUS NA EXTINTA PROVÍNCIA DO MARANHÃO E GRÃO-PARÁ. Rio de Janeiro: Alhambra, 1987 ↑ CAVALCANTI FILHO, Sebastião Barbosa. A QUESTÃO JESUÍTICA NO MARANHÃO COLONIAL. São Luís: SIOGE, 1990. ↑ MEIRELES, Mário Martins. História do Maranhão. 2. ed. São Luís: Fundação Cultural do Maranhão, 1980. 426 p. ↑ LIMA, Carlos de. Historia do maranhao. Brasilia: Senado Federal, 1981. 224 p ↑ LIMA, Carlos de. Historia do maranhao. Brasilia: Senado Federal, 1981. 224.