o chamado desembarque aéreo, ou lançar pessoal treinado para combater incêndios e efetuar resgate de acidentados em locais de difícil acesso. É recurso acessório de frenagem, reduzindo a velocidade de aterragem de certos aviões e veículos espaciais, e é utilizado em práticas desportivas, cujas diretrizes, elaboradas pela Comission Internacionale du Parachutisme, órgão da Fédération Aéronautique Internacionale (FAI), são ditadas às entidades nacionais em todo o mundo, regulamentando a concessão de brevês e realização de provas, que envolvem saltos de precisão, individual e em grupo, e saltos individuais com estilo. – No Brasil A prática do Pára-quedismo foi introduzida no país por Achiles Hypólito Garcia, um francês nascido no ano de 1900, em Argel, capital da Argélia, então colônia gaulesa no norte da África. Achiles pertenceu à famosa Legião Estrangeira, onde usara o nome de Charles Juvé e se destacara na prática do atletismo. Em 1927, após ter deixado a Legião, dedicou-se internacionalmente a números de acrobacia, em casas de espetáculo e em circos, agora adotando o sobrenome materno, com que viria a se tornar famoso: Charles Astor. Em 1929 passou a executar números acrobáticos sobre asas de avião em vôo, sempre encerrando sua demonstração com um salto de pára-quedas.
Charles Astor “plantando bananeira” sobre as asas de um avião em vôo.
Convidado para se apresentar no Brasil, no início dos anos 30, Charles Astor aqui se radicou e se naturalizou. Entre 1932 e 1942, dedicou-se ao ensino de Pára-quedismo no Aeroclube de São Paulo, onde criara um centro de instrução. Em 1941, no Campo dos Afonsos, veio a realizar, com doze de seus alunos, o primeiro salto coletivo da América do Sul.
Em 1942, foi contratado pelo Ministro da Aeronáutica, Dr. Salgado Filho, para ser instrutor de pára-quedismo da Escola de Aeronáutica, no Campo dos Afonsos. 386
Pacote 12.p65
386 Preto
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