LiteraLivre Vl. 5 - nº 29 – Set./Out. de 2021
Marvyn Castilho Arraial do Cabo/RJ
Poeta Maldito Bardo errante e maldito, Com o crânio febril a esmaecer. Sob a mortalha do fenecer... Sua agrura levada ao silamento. Seu estofo carnal olvidado, Em uma frígida e estéril sepultura, Lúridos bernes, dando epílogo a sua desventura, Sob o velário da morte, o cingir ledo. Seu halo no ósculo do ataúde, Na campa... O findar do amor debalde, E do sonho do ulterior de ventura. Em seus versos indeléveis, E no fulgor dos seus tomos afáveis, Seus ínferos sentimentos, a errar pela Terra. Em V de março de MMXXI. E. V. Dies veneris. Marvyn Castilho. https://www.facebook.com/marvyn.castilho
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