LiteraLivre Vl. 5 - nº 29 – Set./Out. de 2021
Nercy Grabellos Rio de Janeiro/RJ
A Pandemia O mundo parou desvairado,
Preocupados com o pão de cada dia.
O vírus é toxina!
E agora? Formou-se o impasse...
O povo rezou apavorado,
Será que a doença destrói
O que é isso? Doença infecciosa.
Além do corpo também a alma?
Mães temendo pelos pequenos.
Vamos procurar o conhecimento
Não! Os idosos correm perigo!
Assim a verdade podemos propagar.
Providenciem os respiradores,
A histeria traz o obscurantismo,
UTIs para a pneumonia,
A falta de certeza, a dúvida...
Ah meu Deus que agonia!
Precisamos evitar o fatalismo.
Vamos dar as mãos,
Seguiremos as regras;
Procurar a união...
Lavar as mãos e se isolar...
Como, se ela não existe?
O lar será o nosso remédio.
O povo desunido
Necessitamos de refletir e meditar
Há o sectarismo...
Fortalecendo o organismo.
A causa da desunião.
Protegeremos os doentes e idosos,
Ficamos sem chão,
Evitando que fiquem desamparados.
Com tanta polarização.
Vamos ajudar o nosso próximo,
Vamos parar tudo!
Esquecer as diferenças, evitando casuísmos.
Dizem os aflitos.
O vírus tão pequeno, causando tantos danos
Não podemos parar...
A nossa sociedade, tão polarizada!
Dizem os chefes de família
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