As pessoas têm um jeito alegre de chorar
Para falar do meu “eu” que se
encontra
num
processo
evolutivo constante, tenho de começar por referir de onde vim, do lugar que contribuiu para aquilo que um dia fui, para o que sou hoje e que mesmo já não estando
lá
contribuirá
para
aquilo que serei, porque tudo em mim é o reflexo do lugar que me viu nascer, crescer e me tornar na pessoa que sou hoje. De
onde
eu
venho,
as
pessoas têm um jeito alegre de chorar, uma luz única que reflete, mesmo diante das inúmeras tristezas e foi este lugar que um dia me ensinou a sonhar. Uma menina que nunca fez questão de ser delicada, que procurava o porquê de tudo e que não se conformava com respostas simples e vagas, que sempre via o lado bom das pessoas e que aprendeu desde pequena que o amor é a base de tudo e que nós recebemos aquilo que damos. A menina que um dia eu fui nunca soube lidar com “nãos”, mesmo ouvindo várias vezes que ao longo da vida eles estariam presentes. A menina que sou hoje não é muito diferente, continuo a amar as coisas pequenas da vida, a doar o melhor de mim às pessoas que estão ao meu redor, procurando sempre ser a minha melhor versão, até mesmo nos meus piores momentos. Apesar de sempre ter ouvido que sonhar era de graça, hoje eu sei que isso não é verdade, continuo a alimentar os meus sonhos, o que me levou a PORTUGUÊS – 2020/2021
163