A festa dos 100 anos do vô
Uma missa. A igreja cheia. Dissemos para o vô que a família iria comemorar num restaurante. Ele ficou meio decepcionado. Fizemos-lhe uma surpresa, não sem um certo medo dele se emocionar demais. Seu olho brilhava quando entrou no salão lotado. Depois dos abraços, dos presentes, o churrasco foi servido. Na hora da sobremesa, algumas pessoas fizeram discursos. Ele não parava de sorrir. Estavam lá seus irmãos e cunhados ainda vivos, seus filhos, netos e bisnetos, muitos primos, sobrinhos e amigos. Encontrei, entre outras pessoas, minhas primas Erecina, Evelin, Ana Lúcia e Ana Maria, que não via há mais de vinte anos. Foram feitas muitas fotos, como ele gostava. Depois do café, cantamos “Parabéns pra você”. O conjunto tocou uma valsa e eu o convidei para dançar. Ele ficou radiante. Foi uma linda festa, um dia alegre e barulhento.
22