LiteraLivre Vl. 6 - nº 31 –Jan./Fev. de 2022
Paulo Cezar Tórtora Rio de Janeiro/RJ
Soneto Ao Natal De 2021 Era a noite maior da cristandade quando um homem, lembrando sua infância, esquecida no tempo e na distância, quis cantar em seus versos, a saudade. Inspirou-se no amor e na bondade, sentimentos de nobre relevância, soberanos ― em toda circunstância ― entre os seres de bem na humanidade. Tentativas inúteis e febris, como os versos de Machado de Assis, empreendeu, mas não teve resultado. Resignado e tomado de tristeza foi então que ele teve a vã certeza: ele e o Natal ― ambos tinham mudado.
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