LiteraLivre Vl. 6 - nº 32 – mar./abr. de 2022
Luís Amorim Oeiras, Portugal
Alma tão alegre Alegre passava
Ainda bem saudada.
Elegante vestia
Mas tempo aquele
E na pureza via
Vendo bela pele
O ar que respirava
Tudo serve recordada
Sorrindo de face
Em como animada
Ao tempo que trace
Era alma tão alegre
Caminho de recordação
Que hoje segue
O hoje da percepção
Na hora atenta
Em como ao vento
Onde sempre pegue
Da brisa então
Nela que se contenta
Era refresco atento
Ainda por tempo
Cabelos sem mão
Ausente de contratempo
No controlo suficiente
Ou demais contrariedade
Sem necessário pente
Longe em seriedade
Esvoaçando alma
Daquele momento
Naquela tarde calma.
Um singular evento.
Sol muito observava
Era pois ao vento
Mas não interferia
Que ela caminhava
Na alma que ouvia
E brisa espalhava
Alguma ventania
Do contagiante olhava
No quase abraçava
Tão alegre sorrindo
Em ritmo que dava
Sol também seguindo
Respiração pausada
Passos seus conferindo
Ao presente chegada
O demais povo atento
De trejeito admirada
Virando rosto por lento
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