LiteraLivre Vl. 6 - nº 32 – mar./abr. de 2022
Hernany Tafuri Juiz de Fora/MG
Peito portátil dormente pela bofetada meu rosto corado atesta o nocaute que seja o amor este vício que escorre por meus lábios em goles e gulas cada vez maiores.
teimam em nos separar nos consegue vencer enquanto o resto do mundo torna-se paisagem numa metamorfose contida em nossos olhos. dizer euteamo! não é mania nem psicose nem brincadeira tanto que inventei um verbo – teamar! – apenas para mandar às favas os clichês e viver a teu lado tranquilo sem trema peito portátil a portar-te rosto rosado de satisfação por ratificar nosso amor este nocaute.
deixo o escarro à boca dos Anjos e fico com o beijo que emudece meu corpo aplaca minha fúria num silêncio visceral: nem
a
distância estes degraus que às vezes
À Vanete Oliveira, meu amor!
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