Capítulo Quatro Rhage, nomeado em homenagem ao irmão favorito de todos da Irmandade
da
Adaga
Negra,
me
encarou
com
um
julgamento
de
constrangimento induzido, que apenas um gato poderia dominar a partir de onde o diabinho listrado de marrom e branco estava empoleirado. Que era em minhas panturrilhas. Suspirando, virei a cabeça e olhei para o relógio na minha mesa de cabeceira. Eram quase onze horas de uma manhã de sábado... e eu ainda estava na cama. Rhage estava, provavelmente, com fome de ração de gato fresca, porque qualquer coisa que estivesse na tigela agora não era, obviamente, boa o suficiente para ele. Eu tinha encontrado o cara quando ele era apenas um gatinho, escondido sob o meu carro no trabalho uma noite durante o inverno. Neve tinha começado a cair, e o coitado estava tremendo e com fome. Eu o trouxe e me arrependi praticamente de imediato. O gato, até mesmo quando um gatinho, não gostava de seres humanos oitenta por cento do tempo, inclusive eu. Ele parecia apenas me tolerar porque eu dei-lhe comida. Ele passava a maior parte do tempo escondido em algum lugar, me esperando pacientemente andar e ser pega de surpresa por seu ataque repentino de Godzilla. O gato era o diabo. Mas eu meio que o amava de qualquer maneira, porque quando ele estava sendo gentil, que eram raros vinte por cento do tempo, ele me deixava abraça-lo, e não havia nada melhor do que chamego de gatinho.
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