Capítulo Sete “Puta que o pariu, isso tem que ser brincadeira,” disse. Os olhos de Brock se arregalaram e ele jogou sua cabeça para trás, rindo abertamente. “Srta. Lima, olha a boca.” Meu rosto ficou vermelho. Ele realmente disso isso para mim? O sorriso de Andre era um pouco tímido enquanto ele olhava para nós dois, e eu sabia – eu sabia – que ele sabia totalmente que eu não fazia ideia de que Brock estaria aqui. Assim como minha mãe deveria saber e como meu pai esqueceu de mencionar. Minha família era um bando de sacanas. “Okay, eu vou – uh, vou fingir que vou fazer alguma coisa.” Andre disse. Os olhos castanhos de Brock estavam fixos em mim enquanto ele dava um passo para o lado e dava um tapinha no ombro do homem mais baixo. “Boa sorte,” Andre disse, minhas mãos se fechando em punhos. O meio sorriso apareceu na boca de Brock e ele esperou até que Andre desaparecesse. “Eu não acho que ouvi você falar a palavra puta antes.” Seu olhar foi para o teto. “Bem, teve aquela vez que você tropeçou no próprio pé e bateu com o joelho no deck da piscina. Tenho certeza que você gritou um ‘puta’ daquela vez.” “Isso não está acontecendo,” eu murmurei, meu coração batendo forte em meu peito. “Na verdade, eu acho que você gritou ‘puta’ quando seu tio Julio pegou você tentando fugir da casa. Lembra disso? Você estava tentando me seguir...” “Você pode parar,” respondi, “com a retrospectiva dos ‘puta’.”
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