5ª fase – com inicio em 1900, em consequencia da visita de Coelho Neto ao Maranhão, de intelectuais que procuraram, permanecendo na terra natal, desenvolve-la, faze-la outra vez grande centro de cultura, a geração de Antonio Lobo, Correa de Araujo, e Nascimento de Moraes, fase áurea do simbolismo no Maranhão, que viu também, como escritores nacionais, Humberto de Campos, Viriato Correa, e Graça Aranha; 6ª fase – ciclo do modernismo, segundo Meireles (1958) a fase atual, mas de transição, de poetas ainda apegados a velhas formulas, neoromanticos uns, neoparnasianos outros, neosimbolistas grande parte, já se firmando alguns poucos, nos canones trazidos pelo modernismo: a fase inaugurada em 1927 por Astolfo Serra; 7ª fase – inicio do movimento “Renovação”27, sob a orientação de Antonio Lopes, é a geração de 4528, quando o modernismo se impôs no Maranhão, principalmente na pintura com J. Figueiredo, cubista; Floriano Teixeira, na mesma linha de Portinari; Cadmo Silva, surrealista, e Jorge Brandão; a fase de Erasmo Dias, em que o Maranhão viu emigrar mais alguns de seus melhores talentos: Josué Montello, Manoel Caetano Bandeira de Melo, Franklin de Oliveira, e Osvaldo Marques; 8ª fase – a da geração de 50, que prosseguiu com exito, a renovação modernista, chegando à poesia concreta29 e neoconcretista30, ao mesmo tempo em que parte dela se voltava para o romantismo e o simbolismo, fenomeno que também ocorreu no ambito nacional;
27 “O movimento de renovação colocado pelas escolas literárias não consiste necessariamente na exclusão de uma geração anterior, mas um retorno a um movimento que vem antes do modelo negado. Assim aconteceu com o Arcadismo, que revisita os modelos clássicos; com o Parnasianismo, que retoma o Classicismo; e com o Simbolismo, que reassume o subjetivismo romântico. Assim também ocorreu com a literatura neo-ateniense, que pretendia revalidar o foro de Atenas Brasileira, igualando-se a todos os outros”. DURANS, 2009, obra citada. 28 Na literatura brasileira, a chamada Geração 45 surgiu a partir de trabalhos de poetas que produziam uma literatura oposta às inovações modernistas de 1922. Uma fase de literatura intimista, introspectiva e de traços psicológicos. http://www.infoescola.com/literatura/geracao-de-45/ 29 Poesia concreta é um tipo de poesia vanguardista, de caráter experimental, basicamente visual, que procura estruturar o texto poético escrito a partir do espaço do seu suporte, sendo ele a página de um livro ou não, buscando a superação do verso como unidade rítmico-formal. Surgiu na década de 1950 no Brasil e na Suíça, tendo sido primeiramente nomeada, tal qual a conhecemos, por Augusto de Campos na revista Noigandres de número 2, de 1955, publicada por um grupo de poetas homônimo à revista e que produziam uma poesia afins. Também é chamada de (ou confundida com) Poesia visual em algumas partes do mundo. O poema concreto é um objeto em e por si mesmo, não um intérprete de objetos exteriores e/ou sensações mais ou menos subjetivas. seu material: a palavra (som, forma visual, carga semântica) . seu problema: um problema de funções- relações desse material. fatores de proximidade e semelhança, psicologia de gestalt. ritmo: força relacional. o poema concreto, usando o sistema fonético (dígitos) e uma sintaxe analógica, cria uma área linguística específica - "verbivocovisual"- que participa das vantagens da comunicação não-verbal, sem abdicar das virtualidades da palavra, com o poema concreto ocorre o fenômeno da metacomunicação: coincidência e simultaneidade da comunicação verbal e não verbal, com a nota de que se trata de uma comunicação de formas, de uma estrutura-conteúdo, não da usual comunicação de mensagens. a poesia concreta visa ao mínimo múltiplo comum da linguagem, daí a sua tendência à substantivação e à verbificação : "a moeda concreta da fala" (sapir). daí suas afinidades com as chamadas "línguas isolantes"( chinês) : "quanto menos gramática exterior possui a língua chinesa, tanto mais gramática interior lhe é inerente ( humboldt via cassirer) . o chinês oferece um exemplo de sintaxe puramente relacional baseada exclusivamente na ordem das palavras ( ver fenollosa, sapir e cassirer). http://pt.wikipedia.org/wiki/Poesia_concreta 30 Neoconcretismo foi um movimento artístico surgido no Rio de Janeiro, Brasil, em fins da década de 1950, como reação ao concretismo ortodoxo. Os neoconcretistas procuravam novos caminhos dizendo que a arte não é um mero objeto: tem sensibilidade, expressividade, subjetividade, indo muito além do mero geometrismo puro. Eram contra as atitudes cientificistas e positivistas na arte. A recuperação das possibilidades criadoras do artista (não mais considerado um inventor de protótipos industriais) e a incorporação efetiva do observador (que ao tocar e manipular as obras torna-se parte delas) apresentam-se como tentativas de eliminar a tendência técnico-científica presente no concretismo. O movimento neoconcreto nunca conseguiu impor-se totalmente fora do Rio de Janeiro, sendo largamente criticado pelos concretistas ortodoxos paulistas, partidários da autonomia da forma em detrimento da expressão e implicações simbólicas ou sentimentais. O MANIFESTO NEOCONCRETO - No dia 23 de março de 1959, o Suplemento Dominical do Jornal do Brasil , (dirigido por Reynaldo Jardim, participante do movimento) publicou o 'Manifesto Neoconcreto', assinado por Ferreira Gullar , Reynaldo Jardim , Theon Spanudis , Amílcar de Castro , Franz Weissmann , Lygia Clark e Lygia Pape . http://pt.wikipedia.org/wiki/Neoconcretismo.