LiteraLivre Vl. 5 - nº 28 – jul./Ago. de 2021
Lucas Ramon Porto de Assis Campina Grande/PB
Villancete do moribundo Mote Eis-me no Oriente a vagar, Porque tão longe o amor busquei, Dizer-te adeus não poderei! Voltas No apogeu desse meu penar, Trago aquela terra à memória Onde eu vivi mais bela história, Sob os auspícios do luar: Eis-me no Oriente a vagar, Quando os meus olhos te fitaram, E os nossos lábios se encontraram. Na loucura daquele caso, Vivemos muitas alegrias Naquelas lindas noites frias, Quando deitava em teu regaço… Hoje, resta-me este fracasso: Porque tão longe o amor busquei, Dizer-te adeus não poderei!
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