LiteraLivre Vl. 5 - nº 28 – jul./Ago. de 2021
Diogo Hartuiq Debarba Cachoeiro de Itapemirim/ES
Nas pedras de Itaoca De lá de cima víamos o céu mais
e cabelo grande despenteado, usava
estrelado,
um
a
lua
demonstrando-se
luzia
até
diferente,
mais
bela,
a
boné
tínhamos
para que
mantê-los.
esperar
o
Agora
primeiro
abraçava enquanto fumava um cigarro,
ônibus, que só vinha às seis horas, e
derb azul, seu irmão em pé olhava para
ainda nem eram duas e meia ainda, o
o mar fumando um de meus cigarros,
observei
ele não fumava, a não ser maconha, os
alguma coisa:
dois
-To sentindo um ódio, não sei porque,
gostavam
de
erva,
era
aquela
fumar,
ele
queria
situação clichê que o irmão acompanha
acho que é ciúme.
a
-Vitor! - Ela a repreendeu.
irmã
com
o
namorado
dela,
a
falar
diferença era que a conheci no dia
-O que posso fazer? To sentindo - E
anterior,
sido
fumava olhando o mar, eu ria, eram
planejado, iríamos para outra cidade, e
boas pessoas, depois que terminou o
acabamos alí, ocorreu um acidente, e o
seu cigarro, o meu já havia ganhado
trânsito não ia bem, e soltamos alí
seu
naquela
olhou para mim, e para sua irmã, e
e
nada
cidade,
daquilo
era
as
havia
pedras,
em
fim
também,
começamos
ou quatro garrafas de vinho de catuaba,
tinham
no dia anterior, quando a conheci em
entramos naquele ônibus, e mesmo
Piúma,
horas
com seu ódio, mesmo com minha
bebendo na areia da praia, seu irmão
tristeza e dor que me mantinha quase
tinha ido para sua moradia lá para as
afastado da garrafa, mesmo com o
onze horas, ou uma pouco mais, ela era
que ela sentia, estávamos ali rindo,
baixa, cabelo loiro, e com um sorriso
enquanto se ouvia gente no mato
muito bonito, mele alto com um bigode
transando, gente conversando usando
até
às
sete
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dado
rir,
nossos
antes,
Itaoca praia, estava de ressaca de três
ficamos
a
minutos
errado
planos
desde
que