Meu Itinerário Espiritual, vol 2 - Plinio Corrêa de Oliveira

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Razão pela qual poucas vezes peço tal coisa ou tal outra coisa. Quando peço é mais uma expansão do que propriamente um pedido. Porque o pedido está na minha necessidade e no meu desejo patente aos olhos deles. Mas, como a alma humana é muito sociável, então, em certas ocasiões é natural que eu diga alguma coisa, mas é como expansão, não é porque ache que é necessário dizer para Ela saber. Não censuro nem um pouco quem proceda de outra maneira. Mas a essência de minha oração é: “Minha Mãe, eis-me aqui. Sei bem, ou ao menos julgo saber, quais são os meus defeitos. Receio, por outro lado, ter uma noção hipertrofiada de minhas qualidades. Vós sabeis objetivamente como é uma coisa e como é outra. Vós vedes tudo isto e Vós rezais por mim com o empenho de Mãe de misericórdia. Por outro lado, Vós quereis a oração de vossos filhos. Olhai para as minhas necessidades. Elas são um bramido que se levanta a Vós, pedindo-vos aquilo de que preciso. Tende pena de mim, ponde em mim os olhos de Vossa piedade e atendei-me” 486. A atitude diante de Deus e de Nossa Senhora Um modo de rezar muito próprio ao meu feitio de espírito consiste em observar todas as coisas continuamente, analisando-as com calma, com tranquilidade, mas sobretudo com muita precisão, com muita exatidão, o que é conforme a Deus e o que é contra Deus; o que é que está nos levando à maior santidade, o que nos está afastando de uma santidade maior. De maneira tal que, nas mais ínfimas coisas, se possa perceber que efeito essas coisas estão produzindo em nossas almas. Ter continuamente presente o panorama da batalha da Revolução e da Contra-Revolução, e a cada momento, se virmos uma coisa revolucionária, detestá-la; e se virmos alguma coisa contra-revolucionária, amá-la – isto é evidentemente uma forma de oração, por estar pensando continuamente em função de Nossa Senhora, dos interesses d’Ela e da causa d’Ela. Isso não é árduo, é muito deleitável, muito interessante, muito atraente, desde que a pessoa tenha energia de ir adquirindo esse hábito487.

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486 Chá SRM 22/11/88 487 Chá SRM 12/5/94 4ª PARTE – A MENTALIDADE DO PALADINO DA CONTRA-REVOLUÇÃO 201


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“As vozes não mentiram”

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A graça de Genazzano

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O temor martirizante de não estar correspondendo ao chamado de Nossa Senhora

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O receio de ter seguido uma via não desejada por Nossa Senhora

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Consagração a Nossa Senhora nas mãos do fundador Adendo do compilador

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Pela originalidade de seu carisma, o fundador tem que ser seu próprio formador

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O modo de fazer a ação de graças após a recepção da Sagrada Comunhão

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O espírito de sacrifício até o holocausto e o desejo de reparação

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a combatividade contra-revolucionárias

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O modo de rezar e pedir

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A atitude diante de Deus e de Nossa Senhora

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A procura do sublime e do sacral

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O espírito aristocrático

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Os componentes essenciais desse “unum”

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A castidade

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O “unum” da alma de quem foi chamado a simbolizar a Contra-Revolução

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Papel do filão “eliático” na história

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“Pater et dux” dos contra-revolucionários

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Entusiasmo pelo Profeta Elias e o zelo pela causa de Deus

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O “grupinho do Plinio”: Jó em cima do monturo

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da Ação Católica de São Paulo

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Firma-se o ideal de dedicação integral pela opção do celibato – Choque com um veio de mediocridade no seio das Congregações Marianas

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A terrível cruz da incompreensão e do isolamento total

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A ascese para afirmar sua varonilidade sem transformar-se num “Esaú”

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pages 44-45
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