LiteraLivre Vl. 5 - nº 27– mai/jun. de 2021
Fernando Portela
Petricor De tanto negligenciar meus passos minhas unhas aram a terra Prendo o cheiro que se levanta no peito-betoneira de esperança e asco O tempo nem sabe que veio ele é ao ser e demora ao se livrar dessa mistura em mim Mistura que extravasa: furacão devasta querendo abraçar
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