LiteraLivre Vl. 5 - nº 27– mai/jun. de 2021
Jober Rocha Niterói/RJ
O que desejo para os meus leitores Todo início de ano é uma época boa para refletirmos. Refletirmos sobre tudo aquilo que fizemos de bom e de mau, no ano que passou; meditarmos sobre o que nos ocorreu e, principalmente, de planejarmos as nossas pequenas existências para fazer frente à imensidade de possibilidades e de oportunidades que o mundo sempre ofereceu e continua oferecendo, aos que planejam as suas vidas. Em agradecimento àqueles leitores fiéis, que têm me acompanhado desde o início, tentei resumir neste texto alguns ensinamentos que devem estar presentes, diariamente, na mente de todos nós, que possuímos como meta, nesta existência terrestre, algum dia chegar a alcançar a sabedoria. Em primeiro lugar, devem ter sempre em mente a frase “Conhece-te a ti mesmo", que está inscrita desde tempos imemoriais na entrada do templo de Delfos, na Grécia, construído em honra a Apolo, o deus do sol, da beleza e da harmonia. O conhecer-se a si mesmo é a pedra fundamental que, se bem assentada, dará início a edificação de um magnífico templo representado pelo ser humano, seu caráter, seus
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pensamentos, seu raciocínio, suas emoções; enfim, a sua própria alma. Em segundo lugar que, louvando-se nas experiências passadas, tenham aprendido com seus próprios erros e acertos, fazendo de suas metas para o novo ano sempre procurar evitar aqueles erros e repetir frequentemente estes acertos. Em terceiro, que iniciem os seus dias pensando nas palavras com que o Imperador Romano Marco Aurélio iniciava o dia dele: “Neste dia vou tratar com intrigantes, ingratos, insolentes, velhacos, invejosos e gente grosseira. Se eles possuem estes defeitos é porque não conhecem nem os verdadeiros bens nem os verdadeiros males. Eu, porém, que sei que o verdadeiro bem é tudo aquilo que é decente e o verdadeiro mal tudo aquilo que é vergonhoso, não posso considerarme nunca ofendido por eles, visto que eles jamais poderão despojar a minha alma da virtude que ela, eventualmente, já tenha”. Em quarto, ainda seguindo os exemplos de Marco Aurélio, que consigam perdoar sem demora aqueles que se arrependem; que