Meu Itinerário Espiritual, vol 2 - Plinio Corrêa de Oliveira

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de Cristo na Terra; e à Sagrada Eucaristia, que é Nosso Senhor Jesus Cristo presente na Terra, objeto supremo e próprio da religião403. O senso da honra católica Toda criatura humana, por mais modesta que seja, tem uma dignidade própria, natural e inalienável. Maior ainda, incomensuravelmente maior, é a dignidade do último, do mais apagado dos filhos da Igreja como cristão, isto é, como batizado, como membro do Corpo Místico de Nosso Senhor Jesus Cristo404. A pessoa que, de dia e de noite tem noção de sua própria dignidade, vive na presença de Deus. E quando tira férias da dignidade, tira férias de Deus405. Essa espécie de dignidade total é a integridade da dignidade. É a dignidade em todos os modos de ser do homem. E essa dignidade total é um dom apenas do católico apostólico romano verdadeiro. De tal maneira é um dom, que se conhece a catolicidade pela dignidade406. A honra é uma espécie de projeção ou de reverberação da dignidade. A dignidade se reflete através da honra. Um arcebispo, por exemplo, tem mais honra, porque em tese a sua missão é maior do que a missão de uma pessoa comum: abrange uma área mais extensa, abrange mais pessoas sobre a qual se exerce e sobretudo abrange uma soma de poderes e uma natureza de poderes maior. Por detrás da noção de honra há, portanto, a noção de dignidade, a qual está ligada a uma tabela de valores que está na ordem do ser: determinada missão existe, e ela, no seu ser, é maior do que a outra. Então tem uma dignidade maior que se exprime por meio de uma honra diversa407. A noção de honra é um dos elementos mais intrínsecos à noção de sacralidade. Ninguém terá ideia do que é sacral, se não tiver noção da honra intrínseca daquilo que é sacral, em comparação com outras formas e outros graus de honra. Digo mais: é impossível o indivíduo ser católico

403 RN 31/1/69 404 “Dignidade e distinção para grandes e pequenos”, “Catolicismo”, n° 33 (setembro de 1953). 405 EVP 17/9/78 406 EVP 24/9/78 407 EVP 30/5/76 4ª PARTE – A MENTALIDADE DO PALADINO DA CONTRA-REVOLUÇÃO 173


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“As vozes não mentiram”

12min
pages 238-254

A graça de Genazzano

7min
pages 234-237

O temor martirizante de não estar correspondendo ao chamado de Nossa Senhora

5min
pages 228-230

A paternidade espiritual do fundador

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pages 222-227

O receio de ter seguido uma via não desejada por Nossa Senhora

6min
pages 231-233

Consagração a Nossa Senhora nas mãos do fundador Adendo do compilador

3min
pages 220-221

Os discípulos devem discernir o “unum” do espírito do fundador

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pages 215-219

O fundador deve ser um símbolo vivo de sua obra

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pages 213-214

Pela originalidade de seu carisma, o fundador tem que ser seu próprio formador

5min
pages 210-212

O modo de fazer a ação de graças após a recepção da Sagrada Comunhão

6min
pages 206-209

A desconfiança e a severidade em relação a si mesmo

5min
pages 186-188

O espírito de sacrifício até o holocausto e o desejo de reparação

7min
pages 189-192

a combatividade contra-revolucionárias

16min
pages 177-185

O modo de rezar e pedir

1min
page 201

A atitude diante de Deus e de Nossa Senhora

8min
pages 202-205

O amigo da Cruz que se prepara para carregá-la prevendo a dor

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pages 193-197

O senso da honra católica

5min
pages 174-176

A reversibilidade do “tal enquanto tal”

5min
pages 171-173

A procura do sublime e do sacral

13min
pages 164-170

O espírito aristocrático

3min
pages 147-148

A “luz primordial” resumitiva

3min
pages 160-161

A combatividade cavalheiresca

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pages 149-152

Os componentes essenciais desse “unum”

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pages 139-140

A castidade

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page 146

A robustez da Fé

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pages 141-145

A pedra angular do amor à grandeza

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pages 157-159

A identificação com a Contra-Revolução

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O “unum” da alma de quem foi chamado a simbolizar a Contra-Revolução

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page 138

Papel do filão “eliático” na história

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pages 125-126

O reconhecimento do caráter profético dessa missão

8min
pages 127-131

“Pater et dux” dos contra-revolucionários

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pages 123-124

Entusiasmo pelo Profeta Elias e o zelo pela causa de Deus

10min
pages 118-122

Devoção a Nossa Senhora do Carmo

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page 117

O receio de ter que assumir a liderança da Contra-Revolução

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page 111

Uma vocação contra-revolucionária

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O lírio nascido do lodo, durante a noite e sob a tempestade

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pages 104-107

O anseio por um líder contra-revolucionário

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pages 109-110

Novamente escrúpulos e a provação axiológica

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pages 101-103

A pior provação: ser perseguido por aqueles mesmos que se quis servir

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O “grupinho do Plinio”: Jó em cima do monturo

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A degringolada como vingança pelo livro “Em Defesa da Ação Católica”

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pages 94-96

da Ação Católica de São Paulo

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pages 92-93

O encontro do equilíbrio

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Um lenitivo: a leitura do “Livro da Confiança”

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pages 84-88

Um novo e elevado patamar após a leitura do “Tratado da Verdadeira Devoção” e a consagração a Nossa Senhora como escravo de amor

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pages 69-73

Firma-se o ideal de dedicação integral pela opção do celibato – Choque com um veio de mediocridade no seio das Congregações Marianas

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pages 74-77

O combate ao orgulho

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pages 66-68

Os frutos da leitura do livro “A alma de todo apostolado”

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pages 63-65

Um quiproquó a partir da leitura da “História de uma alma”

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page 83

A leitura da “História de uma alma” e a aspiração à santidade

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pages 61-62

A provação de crer-se obrigado a abandonar, por obediência ao Papa, as convicções monárquicas e ter que aliar-se à República

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pages 55-58

Algumas consolações que sustentaram Dr. Plinio nesta travessia

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page 28

com a superficialidade e a brincadeira

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pages 17-19

A ruptura definitiva com o mundo revolucionário

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pages 38-42

Algumas renúncias fundamentais

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page 46

A terrível cruz da incompreensão e do isolamento total

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pages 20-26

A ascese para afirmar sua varonilidade sem transformar-se num “Esaú”

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page 27

Desenvolvimento da vida de piedade

4min
pages 44-45
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