Coordenadora: Clináscia Rodrigues Rocha Araujo Bolsista: Danley Freitas Gonçalves Voluntário: Roberth Moura de Souza Colaborador: Joel Santana do Nascimento Texto: Danley Freitas Gonçalves, Clináscia Rodrigues Rocha Araujo e Joel Santana do Nascimento Campus: Januária
Projeto
Avaliação e fomento do conhecimento popular de plantas medicinais entre comunidade e alunos do IFNMG – Campus Januária
Joel Santana do Nascimento
As plantas medicinais já mostraram-se eficazes em diversos tratamentos, que vão desde atividades anti-inflamatórias e analgésicas à atividade antitumoral.
A
utilização de plantas com fins medicinais, para tratamento, cura ou prevenção de doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade, mostrando-se eficaz em diversos tratamentos, que vão desde atividades anti-inflamatórias e analgésicas à antitumorais. Porém, a continuidade dessa iniciativa pode estar ameaçada pelo deslocamento das pessoas de seus ambientes naturais para regiões urbanas, o que leva à perda do caráter utilitário do conhecimento popular acumulado por várias gerações. O Brasil tem incentivado a fitoterapia (uso de plantas com finalidade terapêutica) como prática oficial da medicina, por meio da inclusão de plantas ou preparações no Sistema Único de Saúde (SUS), para cuidados básicos da população carente. Neste projeto, procurou-se entender o conhecimento e as dificuldaRevista de Extensão do IFNMG
Roberth Moura de Souza
Este projeto foi desenvolvido com o levantamento do grau de familiaridade da população januarense quanto ao cultivo e utilização de plantas medicinais, buscando, de forma prática e direta, socializar o conhecimento científico para a comunidade e estudantes da região, a fim de fomentar a cultura e uso de plantas medicinais.
Bolsistas e estudantes da APAE produziram e transplantaram as mudas de plantas medicinais.
des na utilização de plantas medicinais em Januária e região. A primeira ação foi efetuar uma pesquisa, com a aplicação de um questionário simples e anônimo. Os(As) moradores(as) da zona urba-
na mostraram ter menos familiaridade com plantas medicinais, quando comparados(as) aos(às) da zona rural. Outro dado que chamou a atenção foi que 100% dos(as) entrevistados(as), que disseram não terem sido 147