Foto de Jazz
O ano de 2019 foi marcado pelo fortalecimento do grupo e sua apresentação no cenário nacional como uma referência do estilo FCBD® Style em Minas Gerais.
Relato de Melissa Monteiro Guimarães “Dançar o fluxo da vida e estar em constante transformação junto àqueles que buscam a arte, o ritmo, a potência do feminino, o outro em nós, a complexa sabedoria de lidar com escolhas e caminhos percorridos. Meu encontro com a Tribo Corpo Raiz me trouxe a possibilidade de experimentar a dança a partir de uma lógica muito mais ampla. A dança do feminino não apenas como arte, como entretenimento, como também uma dança que repousa em alicerces fundados no pensar e na reflexão, talvez, até, fruto de uma “filosofia emergida da dança”, mas que ainda é velada ou ainda pouco praticada no sentido científico de sua expressão. Imediatamente me identifiquei com essa “filosofia” transmitida a partir do que chamamos, no grupo, de vocabulário ou repertório próprio desse estilo de dança. Com o grupo Tribo Corpo Raiz, todo um aprendizado e riqueza na história biográfica e subjetiva de cada uma de nós perpassa os encontros práticos, apresentações, viagens, construção de eventos e colaborações profissionais. O meu enconRevista de Extensão do IFNMG
tro com a professora de dança e artes cênicas do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais e diretora da Tribo Corpo Raiz, Mariana Emiliano Simões e o meu próprio envolvimento ao longo desses quatro anos no grupo abriram-me a possibilidade de me aproximar, profissionalmente, da esfera da dança, a partir de sua relação com a área da saúde e da neurociência, campo temático de minha formação acadêmica e docência na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). A partir dessa cola-
boração com a professora Mariana, aprovamos dois projetos de extensão abertos à comunidade em editais da Pró-Reitoria de Extensão da UFVJM, ambos direcionados à saúde da mulher, a partir da dança. Assim, minha relação e envolvimento com o grupo Tribo Corpo Raiz, já descritos em seu próprio título, trouxeram-me “raízes” capazes de suprir corpo-mente-espírito dentro daquilo que busco na dança e, para além daí, frutificar na esfera de minhas relações pessoais, humanas e profissionais”. 17