Revista de Extensão do IFNMG
Arquivo pessoal
Parte da equipe do projeto
A castração é realizada a partir de dois procedimentos cirúrgicos distintos: a ovariosalpingohisterectomia (OSH), praticada em fêmeas das espécies canina e felina e a orquiectomia, realizada nos machos de ambas as espécies.
dos pela presença dos hormônios estrógeno e progesterona. Já a orquiectomia consiste na retirada cirúrgica de ambos os testículos, sendo um procedimento realizado em um curto espaço de tempo e de rápida cicatrização.
Arquivo pessoal
Os(As) tutores(as) que demonstravam interesse foram cadastrados no projeto, com posterior agendamento do procedimento cirúrgico do animal. Antes da realização da cirurgia, os(as) tutores(as) receberam orientações sobre o pré e pós-cirúrgico, que incluíam o tempo de jejum e os medicamentos a serem administrados, quando necessário, respectivamente. Além disso, foram feitos exames de rotina (hemograma, exame parasitológico), com o objetivo de avaliar se os animais estavam aptos à realização da cirurgia. Foram beneficiados(as), no ano de 2019, 19 tutores(as) da comunidade interna e externa do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) – Campus Salinas, além da parceria com o Canil Municipal de Salinas-MG. Realizou-se a esterilização cirúrgica de 35 animais, no período de maio a novembro do referido ano, sendo 26 da espécie canina (17 fêmeas e 9 machos) e 9 da espécie felina (3 fêmeas e 6 machos). A castração é realizada a partir de dois procedimentos cirúrgicos distintos: a ovariosalpingohisterectomia (OSH), praticada em fêmeas das espécies canina e felina e a orquiectomia, realizada nos machos de ambas as espécies. A OSH é uma técnica cirúrgica pela qual se retiram os ovários, tubas uterinas e útero, com o objetivo de diminuir o uso de injeções contraceptivas, já que estas aumentam as chances de desenvolver doenças reprodutivas, como a piometra (secreção purulenta intrauterina), tumores mamários e/ou de ovário e útero; evitar fugas e crias indesejadas, além de reduzir a incidência de doenças transmissíveis, como o TVT (Tumor Venéreo Transmissível). Com a realização da castração das fêmeas antes do primeiro cio (entre 4 e 6 meses, dependendo da espécie e porte do animal), há um decréscimo na predisposição do desenvolvimento de tumores, já que os receptores destes são estimula-
É importante salientar que, com a conscientização sobre posse responsável aliada a castração, diminui-se o número de animais abandonados, contribuindo diretamente para o controle de zoonoses, como leishmaniose e raiva. Sabe-se ainda 55